Além de fortalecer o sistema imunológico, auxiliar no processo de digestão e ser extremamente saboroso, o mel é um dos campeões em durabilidade. O segredo está em sua composição: muito açúcar e pouca água — condição pouco favorável à sobrevivência e proliferação de micro-organismos.
O mel é um alimento higroscópico, ou seja, tem a capacidade de absorver a umidade do ar, isso faz com que ele tenha pouca água em sua composição. Um ambiente assim é menos receptivo a bactérias ou micro-organismos, como explica Amina Harris, diretora-executiva do Centro de Mel e Polinização, no Instituto Robert Mondavi da Universidade da Califórnia, EUA, “Eles (bactérias e micro-organismos) são sufocados pela falta de umidade, essencialmente. O fato de os organismos não poderem sobreviver por muito tempo no mel significa que eles não têm a chance de estragá-lo”.
Outra razão do mel não estragar é o seu fator de acidez. Apesar do gosto ser doce, a iguaria tem um pH entre 3 e 4,5, que impede o surgimento de, praticamente, qualquer forma de vida microscópica.
Porém, existe um verdadeiro responsável pela conservação do mel: as abelhas. São elas que tiram boa parte da água presente no néctar ao baterem suas asas. Além disso, as abelhas liberam enzimas, como a Glicose oxidase, criando um ambiente ácido com propriedades antibactericidas. Mais um ponto para elas!
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